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terça-feira, 27 de agosto de 2013

VIDA DE JESUS - SEGUNDA PARTE




PRÓLOGO
 
 
Nenhuma obra teve tanta ressonância nestes últimos
tempos como a medianímica, intitulada VIDA DE JESUS,
DITADA POR ELE MESMO.
Basta dizer que todas as revistas que se ocupam de estudos
psíquicos e psicológicos tributaram-lhe grandes elogios, tanto pelo
estilo e natureza transcendental da obra, quanto pela abundância
 

das provas colhidas em apoio de sua autenticidade.1
Eu mesmo, tão inimigo do livro e até do autor,2 tive que
curvar-me ante a evidência dos fatos de caráter medianímico3 e
 

 
pessoal, que me assediavam sem cessar, corroborando o que já
tinha sucedido em torno da mesma obra e aumentando
consideravelmente seu valor como obra medianímica, pela
evidente autenticidade de sua origem.
 
1 - É sabido que tanto a 1ª como a 2ª parte foram recebidas pela mediunidade de escrita
mecânica e submetidas a um rigoroso controle.

2 - Muitos, guiados exclusivamente por sua boa-fé, tomaram a mal minha opinião contrária

à personalidade de Jesus; porém eu creio que merecem mais respeito as opiniões formadas

por meio da investigação e do estudo, com inteira honradez e sinceridade e sem outro

propósito que o de chegar à certeza, que as opiniões aceitam, como por herança, com os

olhos fechados e sem o menor esforço intelectual.

Considero, não obstante, dignas do maior respeito todas as crenças sinceras, porém me

ocorre perguntar ao leitor se não lhe parece que algo de muita transcendência deve haver

sucedido, para que eu, contra meus interesses e tendo a meu favor os argumentos, provas e

dados numerosíssimos, que os investigadores modernos lograram amontoar ao redor da tese

que eu defendia, que algo de muita transcendência, repito, devia ter sucedido para que eu

mesmo me confessasse em erro, passando-me com armas e bagagem ao campo contrário.

3 - Inútil seria dar aqui maiores detalhes sobre este particular, a não ser que o fizesse com
muito desenvolvimento, pois, não se compreenderia, pela forma inteiramente espiritual das
manifestações, que se afasta um tanto da materialidade tão procurada no fenomenismo.
 
Um só exemplo vou apresentar (o de menor valor talvez)
pelo curioso e inesperado de sua manifestação.
Em minhas constantes discussões contra a personalidade
de Jesus costumava dizer que não era possível crer que a
Inteligência Suprema, Deus mesmo, fosse tão pouco hábil que
mandasse seu Messias, revelador da nova doutrina, a Jerusalém,
desconhecendo as vantagens que poderia ter alcançado sua
predicação, do prestígio e domínio que Roma e Atenas exerciam
no mundo, a primeira por seu poderio militar e a segunda por sua
cultura, porquanto nenhuma força de expansão teriam de adquirir
as novas doutrinas no meio de um povo que carecia do menor
prestígio no mundo civilizado, não contando com poderio militar,
nem com um comércio de importância, nem com riquezas, nem
com indústrias, artes, letras, nem ciências capazes de dar-lhe
alguma notoriedade.

As contestações que recebi a este argumento, levado ao
próprio terreno do adversário, encontrei-as sempre frouxas e mais
me pareciam evasivas. Porém, eis que muito tempo depois, um
ano talvez, de haver repetido o argumento e quando me encontrava
em sessão experimental na Sociedade Científica de Estudos
Psíquicos, completamente alheio meu pensamento a questões
filosóficas ou religiosas, ou que simplesmente se relacionassem
com Jesus, ofereceu-se por minha própria mão, a seguinte
 

comunicação semimecânica:4

 
“Querem hoje os homens ver no Messias, a quem antes

negaram, não já o mediador, como a vontade do Pai havia
estabelecido, senão a personificação nele, do próprio Pai que o
 

enviou.”5 Jamais, porém, saíram dos lábios de Jesus tão temerários
 

ensinamentos; mas preciso é, irmãos meus, curvarem-se perante os
altos desígnios de Deus, que por meios incompreensíveis para o
homem, cerca a verdade em cada tempo da forma de prestígios

 
 
4 - Fiz já declaração pública de que obtive a convicção no mais além, devido à minha

própria mediunidade de escrita mecânica, a qual perdi uma vez adquirida minha completa

convicção. Em troca escrevo sob ditado com assombrosa facilidade, porque recebi

desenvolvimento especial para isto. Tudo isto é dito não sem grande esforço, pois, no meio

da ignorância que a respeito destas coisas ainda nos rodeia é grande o prejuízo que sofro

como profissional. Mas estas coisas devem sabê-las os adeptos que me honraram com sua

companhia e ajuda.

5 - Sendo um enviado de Deus, converteram-no depois no próprio Deus. É o que quer dizer.


 
 
que mais lhe convém, para que sejam cumpridos os propósitos de
seu novo ensinamento entre seus filhos; honrai, pois, assim ao
Messias, nessa época de sua filiação divina na Terra, honrai-o com
a verdade que o dito por ele comporta, no meio do tempo e dos
acontecimentos que o rodearam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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A superstição e o desejo do maravilhoso, fomentados
pelas fantasias de um discípulo que muito distante se encontrava
dos verdadeiros propósitos do mestre, rodearam a minha pessoa
dos prestígios da Divinidade, pela divulgação de falsos milagres,
concorrendo com isto para que corressem as turbas ao encontro do
portador da boa nova, do novo Profeta, do Messias tantas vezes
anunciado, do salvador prometido e esperado tão pacientemente
pelas gerações que se sucediam. Eis, pois, explicado o verdadeiro
milagre, do qual dependia a notoriedade avassaladora do filho de
humilde carpinteiro de Nazareth, a rápida divulgação de seus
ensinamentos e a prova de tão indiscutível autoridade que se
levantava frente a frente das Sagradas Escrituras, frente a frente do
orgulhoso Sinedrim e frente a frente da tradição inteira com todos
os seus profetas e com todos os seus divinos mensageiros. Assim
também teve que suceder, pois a criança só comporta a linguagem
da criança e não era possível que se tornassem estéreis os esforços
do celeste semeador da nova semente, ao revelador da palavra do
Senhor, que vinha em seu nome estabelecer a paz entre o império
da Terra e os impérios dos Céus. Se certamente sua palavra não
estava destinada a ser compreendida e seguida inteiramente
durante o tempo de sua presença entre esses homens atrasados e
rudes da Judéia, ela não obstante tinha seu papel de importância
que desempenhar no seio do único povo que fazia da religião uma
necessidade e da prática de suas doutrinas uma parte inerente à sua
vida diária. Era daí, de onde devia tirar sua força de expansão, e
tirou-a, não sem que dela algo aproveitasse também o mesmo
povo hebreu tratado com bastante dureza mais tarde, em
conseqüência do horrível crime de haver empapado as mãos no
sangue do Enviado Celeste, que vinha levantá-lo da abjeção em
que se encontrava, pelas rudes condições de sua vida devidas ao
atraso moral e intelectual, em que gemia.


 
“Erro é o afirmar a falta de oportunidade para a nova

revelação na Judéia, porquanto não era o prestígio do

êxito, não era a vitória do forte contra o fraco, não era o

triunfo das paixões sanguinárias e o domínio estabelecido

pelo terror, o que podia dar força de expansão à doutrina

do amor aos nossos semelhantes, do perdão das ofensas e

do retribuir o bem por mal. São justamente os fracos e os

vencidos, os que sofrem, os que têm sede e fome de

verdade e de justiça, são estes, justamente estes os únicos

que elevam seus olhares ao céu e suas preces ao Senhor,

e foram justamente os pobres e os deserdados, os

enfermos e os perseguidos, os que eram vítimas da

opressão dos poderosos, foram estes os que recolheram

minhas palavras e as levaram aos quatro ventos.
 

“Oh!... Não me rechaceis agora, vós outros porque não

me apresento com os sinais da evidência material e com o

prestígio dos grandes fenômenos.

“Sempre o milagre, sempre o maravilhoso para dar valor

à verdade!


“Eu não posso deixar minha natureza espiritual para

entregar-me a exercícios de um fenomenismo material,

magnífico para vós, porém indigno da elevada missão que

venho novamente desempenhar entre vós ao abandonar as

elevadas regiões onde a vontade do Pai me colocou.
 

“Oh! Não me rechaceis, pois, não rechaceis minha

palavra, que é hoje a mesma de ontem, porquanto fui

sempre vosso Messias, o Filho de Deus que haveis

desconhecido, o Enviado de meu Pai, o Revelador da

eterna verdade, assim como da vontade divina. Não

rechaceis, pois, minhas palavras, porque rechaçaríeis a

palavra de Deus. Vinde a mim de preferência pela

humildade e pelo amor; chamai-me com a alma, que

sempre me encontrarei onde dois ou mais se reúnam em

meu nome. Não vos enganeis, pois, porque o que agora

vos digo já antes vos disse. Não vos ofusquem a vaidade e

os interesses mundanos. Desprendei-vos de vossas

paixões e do apego dos bens materiais. Pensai em mim
 
 
com sinceridade e com amor e me reconhecereis.”

 
 
JESUS DE NAZARETH.


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