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quinta-feira, 3 de março de 2011

A VIDA DE JESUS...



                   Há uma relutância enorme nas pessoas em aceitar relatos sobre a vida de JESUS. Entendemos perfeitamente a referida relutância, vez que à época em que viveu o Mestre Jesus não se escreveu nenhum relato dos seus feitos e da sua atuação como pregador e fundador do cristianismo. Assim como após a sua passagem para a espiritualidade aqueles que o seguiam, admiravam e acreditavam em suas palavras, começaram a relatar e escrever sobre esse importante momento vivido por todos que foram seus contemporâneos.   

                   É do conhecimento histórico que foram muitos os relatos e os evangelhos escritos pelos que se empenhavam em esclarecer os acontecimentos pelos quais passou o Mestre Jesus. Tanto é que nos chegam ao conhecimento de que existiriam mais ou menos 40(quarenta) evangelhos tratando da vida de JESUS. Ou seja, todo aquele que convivera e tivera a oportunidade de conhecer e acompanhar o desenrolar dos dias vividos por JESUS, se viu encorajado para escrever sobre o mesmo e deixar o seu testemunho para a memória dos tempos.

                   Sabe-se de que os quatro principais evangelhos dos quais se utilizaram  aqueles que criaram ou fundaram crenças religiosas são exatamente os relatos escritos por alguns dos seus seguidores mais próximos do Mestre Jesus, que foram especialmente os escritos pelos seus apóstolos João, Lucas, Marcos e Mateus. Entretanto ainda assim, não se tem à palma da mão a veracidade real dos fatos porque o que se tem conhecimento é de que e como se diz: evangelho segundo São João, São Lucas, São Marcos e São Mateus. Não há a afirmativa seguinte: o evangelho de João, não, mas segundo o que dissera o apóstolo João, etc., etc.

                   Ora, ninguém melhor do que o próprio JESUS para ter conhecimento e ciência do ocorrido. Como imaginar ao contrário, de que JESUS desconheceria tal aspecto da sua história no contexto dos tempos. Ou poderia desconhecer de que a sua história seria desvirtuada por interesses daqueles que tudo fariam para se dizerem seus sucessores e continuadores da sua obra? Seria querer desconhecer a grandiosidade e superioridade desse iminente Avatar, Espírito de Escol, puro e prefeito diante do qual a verdade e a mentira haverá de ser cristalina, descambem para onde se queira descambar.

                   Seríamos por demais primários se não soubéssemos de que o Mestre Jesus dispõe de todas as faculdades de conhecimento das quais haverá de dispor um autêntico representante de Nosso Pai Maior que é Deus, ou seja, possui o Mestre Jesus os mesmos predicados os quais reconhecemos em DEUS, que são a Onisciência, a Onipresença e a Onipotência. Bastam tais predicados para desconfiarmos de que JESUS quando dizia que haveria de voltar para reafirmar, ratificar e especialmente retificar suas pregações, era porque sabia que suas palavras seriam desvirtuadas, inexoravelmente. Só não ver quem não tem olhos para ver e nem ouvidos para ouvir. Para isso ele prometeu um CONSOLADOR, que seria a sua terceira revelação, consubstanciada em o ESPIRITISMO, doutrina essa que seria implantada no seu Orbe Terrestre conjuntamente com toda a sua plêiade de Espíritos de Escol e Superiores, os quais codificaram sob a batuta de Allan Kardec o Espiritismo.

                   O empenho do Mestre Jesus desde a época de Moisés, passando pelo caminho de Narazeth até chegar ao Consolador, tinha como seu principal objetivo o esclarecimento das consciências dos Espíritos, escarnados e desencarnados mas que circundavam  a psicosfera do planeta Terra. A Missão de JESUS era, foi e será precipuamente a de esclarecer as consciências de espíritos que habitam o Orbe e que devem obrigatoriamente se melhorarem pois que têm como meta e objetivo a transformação e o combate às más inclinações, sem o que nunca poderão evoluir.

                   É por isso e por tudo isso que o Mestre achou por bem ao mesmo tempo em que determinava ao seu Ministério a elaboração da doutrina espírita, e que ele observava atentamente todo esse desenrolar, Ele próprio entendeu que deveria de uma vez por todas esclarecer a sua vida quando da sua última encarnação nas terras de Nazareth, como filho de José e Maria de Nazareth. Para tanto escolhe alguns médiuns, os quais não nos foram revelados, mas que para esses ditou a sua vida que se transformou na obra conhecida como sendo “Vida de Jesus Ditada Por Ele Mesmo”, publicada na cidade de Avinhão, na França, no Ano de 1885.
Natal, 03/02/2011.
Emmanuel Avelino.

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