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segunda-feira, 7 de março de 2011

QUE SÃO OS DÍZIMOS?..

                   Meus irmãos – permitam-me assim chamá-los, já que somos filhos do mesmo Pai – como é difícil se colocar histórica-filosófica-moralmente, diante deste imenso, assombroso e crucial tema, aparentemente usado e empregado por todas as seitas credos e religiões do planeta.  Verdadeiramente é de causar medo, pavor àquele que se atreve abordar e tocar neste ponto “X”, calcanhar de Aquiles, ponto fraco dos que se dizem defensores e seguidores das palavras empregadas por JESUS na sua última encarnação neste planeta.
                   Primeiramente vamos ver o que nos dizem os filólogos, exegetas e lexicólogos, ou seja, aquelas pessoas que se dedicam a pesquisar, esmiuçar e revelar o verdadeiro sentido das palavras do nosso idioma. Vejam: “dízimo” que é uma palavra que vem do Latim decimus, -a-, um, décimo, décima parte de um todo. Esta palavra, gramaticalmente falando é um “substantivo masculino”que tem como sentido e quer dizer o seguinte: a) décima parte = décimo, dízima; b) contribuição avaliada na décima parte de um rendimento, = décima, dízima; c) contribuição que a igreja católica exigia dos fiéis, e que consistia na décima parte dos frutos que colhiam; d) antigo imposto de pescado cobrado pela Guarda Fiscal, etc., etc.
                   Ora, nós sabemos, porque a história nos informa o que se encontra assentado em livros e atualmente em banco de dados da informática, que por causa desse terminho aparentemente insignificante, muitas atrocidades já foram perpetradas contra a humanidade. Seitas, credos, religiões, potentados e coisas semelhantes já se digladiaram se trucidaram e desunidos se agrediram, sacrificaram e se separaram em conseqüência de cismas e dissidência pelos interesses contrariados e até mesmo traídos, relacionados especificamente ao terminho denominado “dízimo”, e nós não podemos e nem devemos desconhecer, esconder e nem fazer vistas grossas uma vez que a história da humanidade está cheia de informações a esse respeito.
                   Não era isso que JESUS queria, vejam meus irmãos, estamos colocando a palavra “querer”, muito diferente da palavra “pregar, discursar, falar”. O que o carpinteiro da Galiléia queria, procurava, buscava era a obtenção da anuência, a concordância ao desejo de um para com outro, frente às necessidades das quais todos ali eram carentes. Podemos dizer que JESUS induzia à mente dos que ali viviam e seguiam ouvindo suas palavras, tentando dizer-lhes e aí sim, falar-lhes com as seguintes advertências, e aí pregando dizia-lhes: “de verdade em verdade vos digo: é dando que se recebe e perdoando que se é perdoado”. Concitando e convocando a todos, requerendo aos seus seguidores da necessidade de fazer o possível, de arranjar motivos para se permitir, tolerar(principalmente quando se estivesse acompanhado de negação, intransigência e má vontade) e admitir o desejo de estimar-se, o desejo de ver-se, o desejo de amar-se.
                   Eis como o Mestre dos Mestres cobrava dos seus seguidores a retribuição de tudo aquilo que lhes era oferecido. JESUS não lhes cobrava nem um prato de comida, se é que Ele dela mesmo necessitasse. Mas, o obejtivo de JESUS, a meta do seu querer, era que todos se confraternizassem e que se pudessem e estivessem em condições, que dividissem as suas posses e virtudes morais, com aqueles que sofriam na alma as dores da carne - a reencarnação na matéria - a isso poderiamos traduzir como sendo o amparo dispensado aos que sofriam, a piedade, o amor e o calor humano aos nossos semelhantes. Para isso era bastante que se oferecesse um ombro amigo, um ouvir caridoso, uma palavra amorosa e reconfortante para com o nosso irmão, estimulando-o a elevar a sua auto-estima em consonância com a vontade e o Amor de Deus.

                    Assim JESUS pregava, proclamava e louvava ao Pai, pedindo-Lhe a graça de poder realizar o seu querer que era unir os homens e fazê-los compreender que não viera apenas para ser o Messias esperado para consagrar e salvar um povo, mas que viera em benefício de toda a humanidade do Orbe;  para isto estava concitando a todos seguirem suas palavras, pois não estava ali para pregar aos peixes ou pregar no deserto, muito menos para falar a quem não quer perceber, ou a quem despreza o que se lhe diz.
                   Portanto meus irmãos, todo aquele que se apercebe e capta a Palavra Esclarecedora do Mestre, tem consciência irrefutável de que muito recebeu, muito foi beneficiado, muito conquistou com as dicas de JESUS, e tem ganhado muito, fábulas, somas incalculáveis, seguindo a fé e o caminho do bem, orientado pelas leis de nosso Pai maior que é DEUS. Esse ser humano sabe sobejamente que deverá retribuir com ações, palavras e atos, àqueles  que  ainda não descobriram esse caminho, porém, como cada um vai retribuir e destinar a sua gratidão, só o seu coração poderá saber, nem mesmo JESUS interfere porque senão estaria interferindo numa lei Eterna criada pelo nosso Pai que É DEUS. Essa lei deixa a critério de cada um dos Seres criado pelo nosso Pai, que são os Espíritos, para agirem de conformidade com a sua consciência e o seu livre arbítrio. Sabemos sim, de que a quem muito se dar muito será cobrado. Esta sim,  é uma lei para qual todos nós deveremos estar atentos para correspondê-la, sem o que estaremos constantemente em débito, Assim Falou Jesus!
Natal, 07/03/2011.
Emmanuel Avelino.

quinta-feira, 3 de março de 2011

A VIDA DE JESUS...



                   Há uma relutância enorme nas pessoas em aceitar relatos sobre a vida de JESUS. Entendemos perfeitamente a referida relutância, vez que à época em que viveu o Mestre Jesus não se escreveu nenhum relato dos seus feitos e da sua atuação como pregador e fundador do cristianismo. Assim como após a sua passagem para a espiritualidade aqueles que o seguiam, admiravam e acreditavam em suas palavras, começaram a relatar e escrever sobre esse importante momento vivido por todos que foram seus contemporâneos.   

                   É do conhecimento histórico que foram muitos os relatos e os evangelhos escritos pelos que se empenhavam em esclarecer os acontecimentos pelos quais passou o Mestre Jesus. Tanto é que nos chegam ao conhecimento de que existiriam mais ou menos 40(quarenta) evangelhos tratando da vida de JESUS. Ou seja, todo aquele que convivera e tivera a oportunidade de conhecer e acompanhar o desenrolar dos dias vividos por JESUS, se viu encorajado para escrever sobre o mesmo e deixar o seu testemunho para a memória dos tempos.

                   Sabe-se de que os quatro principais evangelhos dos quais se utilizaram  aqueles que criaram ou fundaram crenças religiosas são exatamente os relatos escritos por alguns dos seus seguidores mais próximos do Mestre Jesus, que foram especialmente os escritos pelos seus apóstolos João, Lucas, Marcos e Mateus. Entretanto ainda assim, não se tem à palma da mão a veracidade real dos fatos porque o que se tem conhecimento é de que e como se diz: evangelho segundo São João, São Lucas, São Marcos e São Mateus. Não há a afirmativa seguinte: o evangelho de João, não, mas segundo o que dissera o apóstolo João, etc., etc.

                   Ora, ninguém melhor do que o próprio JESUS para ter conhecimento e ciência do ocorrido. Como imaginar ao contrário, de que JESUS desconheceria tal aspecto da sua história no contexto dos tempos. Ou poderia desconhecer de que a sua história seria desvirtuada por interesses daqueles que tudo fariam para se dizerem seus sucessores e continuadores da sua obra? Seria querer desconhecer a grandiosidade e superioridade desse iminente Avatar, Espírito de Escol, puro e prefeito diante do qual a verdade e a mentira haverá de ser cristalina, descambem para onde se queira descambar.

                   Seríamos por demais primários se não soubéssemos de que o Mestre Jesus dispõe de todas as faculdades de conhecimento das quais haverá de dispor um autêntico representante de Nosso Pai Maior que é Deus, ou seja, possui o Mestre Jesus os mesmos predicados os quais reconhecemos em DEUS, que são a Onisciência, a Onipresença e a Onipotência. Bastam tais predicados para desconfiarmos de que JESUS quando dizia que haveria de voltar para reafirmar, ratificar e especialmente retificar suas pregações, era porque sabia que suas palavras seriam desvirtuadas, inexoravelmente. Só não ver quem não tem olhos para ver e nem ouvidos para ouvir. Para isso ele prometeu um CONSOLADOR, que seria a sua terceira revelação, consubstanciada em o ESPIRITISMO, doutrina essa que seria implantada no seu Orbe Terrestre conjuntamente com toda a sua plêiade de Espíritos de Escol e Superiores, os quais codificaram sob a batuta de Allan Kardec o Espiritismo.

                   O empenho do Mestre Jesus desde a época de Moisés, passando pelo caminho de Narazeth até chegar ao Consolador, tinha como seu principal objetivo o esclarecimento das consciências dos Espíritos, escarnados e desencarnados mas que circundavam  a psicosfera do planeta Terra. A Missão de JESUS era, foi e será precipuamente a de esclarecer as consciências de espíritos que habitam o Orbe e que devem obrigatoriamente se melhorarem pois que têm como meta e objetivo a transformação e o combate às más inclinações, sem o que nunca poderão evoluir.

                   É por isso e por tudo isso que o Mestre achou por bem ao mesmo tempo em que determinava ao seu Ministério a elaboração da doutrina espírita, e que ele observava atentamente todo esse desenrolar, Ele próprio entendeu que deveria de uma vez por todas esclarecer a sua vida quando da sua última encarnação nas terras de Nazareth, como filho de José e Maria de Nazareth. Para tanto escolhe alguns médiuns, os quais não nos foram revelados, mas que para esses ditou a sua vida que se transformou na obra conhecida como sendo “Vida de Jesus Ditada Por Ele Mesmo”, publicada na cidade de Avinhão, na França, no Ano de 1885.
Natal, 03/02/2011.
Emmanuel Avelino.

ASSIM FALOU JESUS


                   O nosso objetivo é divulgar o sentido prático das palavras que JESUS fez ecoar e nas palavras impostas pelo seu EVANGELHO, quando da sua passagem pelas terras de NAZARETH, deixadas ao pé do ouvido de todos que o escutaram, ouviram e professaram as suas predicações naqueles idos, assim como todos os espíritos que sob a sua orientação constituíram o seu Ministério Superior e que mil e oitocentos anos após sua visita como ESPÍRITO ENCARNADO reeditaram todas as suas pregações no que hoje se constitui na DOUTRINA ESPÍRITA, codificada e coordenada pelo Espírito Superior de ALLAN KARDEC.

                   É o próprio ALLAN KARDEC quem nos exorta quando na introdução do livro O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, nos chama a atenção para o fato de que “O Espiritismo se encontra por toda a parte, na Antiguidade e em todas as épocas da Humanidade. Encontra-se em toda parte vestígios dele nas Escrituras, nas crenças e nos escritos, e é por isto que, ao abrir novos horizontes para o futuro, lança uma luz ESCLARECEDORA sobre os mistérios do passado”.

                   Ora, se tudo o que foi preliminarmente falado pelo Mestre JESUS não foi substancialmente, digamos, captado e entendido pela compreensão das pessoas daquela época, necessário se fazia que em uma nova época se fizesse uma nova incursão nas mentes humanas para se reafirmar todos os ensinamentos da doutrina CRISTÃ deixada por JESUS CRISTO para a humanidade.

                   Eis que o próprio JESUS dizia que retornaria para confirmar a sua obra, obra essa de esclarecimento das verdades eternas, ao que podemos designar de a BOA NOVA. E, mais uma vez é ALLAN KARDEC quem nos declara: “As Instruções dos Espíritos são verdadeiramente as VOZES DO CÉU que vêm ESCLARECER os homens e os convidar à prática do EVANGELHO”.

Rio, 24/11/2004
Emmanuel Avelino.
Texto parte da obra
Assim Falou Jesus